“Sou servido mandar adicionar à organização da Divisão Militar da Guarda Real de Polícia desta Côrte, que houve criar pelo meu Decreto de 13 de maio de 1809, um Tambor-mór da Divisão, e um pífaro em cada uma das três Companhias de Infantaria. O Conselho Superior Militar o tenha assim entendido e faça expedir os despachos necessários. Palácio do Rio de Janeiro, em 20 de setembro de 1810. Com a rubrica do Príncipe Regente Nosso Senhor”.
Com a criação da Guarda Real de Policia, em 13 de maio de 1809, foram logo introduzidos instrumentos à nova Corporação. Em 1815, as bandas da Guarda Real passaram a ter 04 clarinetas, dentre as quais um destes era o maestro da própria banda, 01 requinta, 02 trompas, 01 clarim, 01 fagote, 01 trombão, 01 bombo e 01 caixa de rufo. O Decreto Imperial em 10 de junho de 1866 criou a Banda do Corpo Militar de Policia da Côrte, que era composta por 30 músicos instrumentistas e 02 maestros e era tida como uma das melhores da época, conforme relata o escritor Vicenzo Chernicchiaro, em seu livro “Stória D’ella Musica nel Brasil”.
Em 1924 o serviço musical estava presente em cada Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal (nome da PMERJ entre os anos de 1920 a 1960). Para a realização de concertos de vulto todos os músicos eram reunidos formando um só grupo denominado “Grande Conjunto Musical”.
Através da Lei n°263, de 24 de dezembro de 1962, foi criada Companhia de Músicos, tendo como seu primeiro Comandante o Cap PM Mus Oscar da Silveira Brum. Em virtude do crescimento da demanda do Serviço Musical na atual Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro , em 24 de abril de 2006 a Companhia de Músicos passou a condição de independente, e renomeada como “Companhia Independente de Polícia Militar - Músicos”.
Atualmente, a CIPM-Mus destina-se a cumprir missões, tanto no âmbito da Corporação quanto externamente, buscando sempre apresentar a seu público um repertório de qualidade e bom gosto.
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